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segunda-feira, 31 de março de 2008

Um estilo próprio

Inclassificável, Maria Gabriela Llansol situa-se na fronteira do género e do estilo, sendo considerada um caso excepcional na literatura contemporânea.
Possuidora de uma escrita própria a que não chama de literatura, Llansol assola por completo os limites da escrita onde o fulgor se opõe ao verosímil, num diálogo entre a autora e o leitor.
A obra llansoliana é rizomática e intertextual, um território místico povoado por “hóspedes e peregrinos do texto”, figuras-personagem sem vida nem morte previsível, que não são necessariamente humanos mas sim o que se chama de existentes-não-reais: uma pedra, uma frase, um animal, uma planta, um pensamento são um SER passível de interagir com outras figuras que povoam e percorrem os seus livros, tais como, Nietzche, S. João da Cruz, Müntzer, Bach, Camões, Pessoa, Ana de Peñalosa e D. Sebastião, entre tantos outros.

2 comentários:

isabel mendes ferreira disse...

encantada pela descoberta de um blog. assim.



volto logo. com todo o tempo do mundo!



obrigada.

hora tardia disse...

fulgurante...

ainda não consigo "saber" que foi para as aves levando a melhor metáfora. ela mesma drama da Poesia.

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